Vilarejo do Nepal inicia sacrifício de animais apesar de protestos
Quase 300 mil foram decapitados ou degolados em festival em 2009
Hinduístas do Nepal iniciaram o sacrifício de centenas de animais nesta sexta-feira em um vilarejo remoto do país em homenagem à deusa Gadhimai, apesar dos protestos de uma ONG. O vilarejo de Bariyapur, perto da fronteira com a Índia, será o maior matadouro do mundo durante os dois dias do ritual, com o sacrifício de vários animais, de búfalos a ratos. "É (um evento) festivo, todos estão entusiasmados", afirmou o sacerdote Mangal Chaudhary no templo dedicado à deusa Gadhimai, onde acontecem os sacrifícios.
Após três horas de viagem para chegar ao local, o camponês Sita Ram Yadav afirmou que o ambiente era parecido ao de um carnaval, com a presença de milhares de fiéis. "Eu ofereço uma cabra a Gadhimai para que proteja a minha família. Se você acredita nela, atende os seus desejos". A festa começou à meia-noite e conta com um grande dispositivo policial: 1,2 mil agentes para vigiar a multidão.
Os defensores dos animais acusam as autoridades do templo de "aproveitar-se da crença das pessoas" para levar o dinheiro dos fiéis, com o alto preço de entrada ou de estacionamento.
A denúncia foi feita por Manoj Gautan, presidente da Rede de Proteção do Bem-Estar Animal do Nepal, que está em Bariyapur para protestar contra o ritual. Quase 300 mil animais foram decapitados ou degolados na edição anterior do festival, em 2009.
Para exigir a proibição da festa, a ONG iniciou uma campanha que conta com o apoio da atriz britânica Joanna Lumley e da francesa Brigitte Bardot, que escreveu a Gautan para pedir o fim do que chamou de uma "tradição cruel".
Após três horas de viagem para chegar ao local, o camponês Sita Ram Yadav afirmou que o ambiente era parecido ao de um carnaval, com a presença de milhares de fiéis. "Eu ofereço uma cabra a Gadhimai para que proteja a minha família. Se você acredita nela, atende os seus desejos". A festa começou à meia-noite e conta com um grande dispositivo policial: 1,2 mil agentes para vigiar a multidão.
Os defensores dos animais acusam as autoridades do templo de "aproveitar-se da crença das pessoas" para levar o dinheiro dos fiéis, com o alto preço de entrada ou de estacionamento.
A denúncia foi feita por Manoj Gautan, presidente da Rede de Proteção do Bem-Estar Animal do Nepal, que está em Bariyapur para protestar contra o ritual. Quase 300 mil animais foram decapitados ou degolados na edição anterior do festival, em 2009.
Para exigir a proibição da festa, a ONG iniciou uma campanha que conta com o apoio da atriz britânica Joanna Lumley e da francesa Brigitte Bardot, que escreveu a Gautan para pedir o fim do que chamou de uma "tradição cruel".
Reprodução do Correio do Povo.
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