Executivo do banco americano Morgan Stanley, Ruchir Sharma escreve no "Times of India" e no "Quartz" que a Copa "vai semear a mudança de regime" no Brasil. Ele vê "raízes socialistas" na política econômica de Dilma Rousseff e diz que Aécio Neves "parece Modi", oposicionista recém-eleito na Índia. No "Financial Times", Jorge Mariscal, do suíço UBS, diz que, "se você está torcendo pela seleção do Brasil, não está torcendo pelo mercado financeiro", que cairia com uma vitória brasileira porque ela ajudaria a reeleger Dilma. Na CNBC, Tony Volpon, do japonês Nomura, diz que "a eleição propriamente começa após a Copa, e penso que há uma probabilidade de a oposição vencer". Seria "uma revolução", pois Aécio "deixou bastante claro que reverterá essas políticas". O canal acrescenta que o americano Citigroup acaba de soltar nota na mesma linha.
Reprodução de Nelson de Sá, na Folha de São Paulo.
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