Morre Max Nunes, pioneiro do humor no rádio e na TV
Humorista foi o criador do programa de maior sucesso da Rádio Nacional do Rio, o "Balança mas não cai"
Morreu nesta quarta-feira no Rio, aos 92 anos, o humorista Max Nunes, um dos mais destacados redatores de programas de humor do rádio e da televisão brasileiros. Ele estava internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, no Rio de Janeiro, devido a complicações, após sofrer uma queda e fraturar a tíbia.
Médico cardiologista, formado pela então Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro, o carioca Max Newton Figueiredo Pereira Nunes largou a profissão para se dedicar ao humor. Na década de 1950, foi o criador do programa de maior sucesso do gênero da Rádio Nacional do Rio, o "Balança mas não cai". Eram dele os textos dos inesquecíveis personagens Primo Rico, interpretado por Paulo Gracindo, e Primo Pobre, vivido por Brandão Filho. No final da década de 1960, o programa ganhou versão na TV Globo, tendo Max Nunes como redator. Ainda na TV, Nunes escreveu textos para os programas de Jô Soares, criando personagens interpretados pelo humorista, como o Capitão Gay. A parceria entre ele e Jô Soares durou mais de 30 anos. Max Nunes também foi letrista de canções populares, como a marcha carnavalesca "Bandeira Branca" (1970). O humorista era pai das atrizes Bia Nunes e Maria Cristina Nunes. O corpo de Max Nunes será velado quinta-feira, a partir das 8h, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul do Rio. O enterro está marcado para o meio-dia.
Reprodução do Correio do Povo.
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