terça-feira, 10 de junho de 2014

Teatrais


Hoje, se não houver trovoada, convenção nacional do PMDB, prevista a fácil confirmação de Michel Temer como indicado do partido para a vice na chapa de Dilma Rousseff. Cinco dias depois, convenção nacional do PSDB, para selar a candidatura de Aécio Neves. No mesmo sábado, convenção nacional do PSC para palmas à candidatura do Pastor Everaldo à Presidência.
Na Europa, nos Estados Unidos, no Japão, as convenções são como grandes ringues, com disputas muitas vezes levadas até o momento final da indicação. Na política brasileira, as escolhas se fazem em gabinetes e, método preferido pelos quatro ou cinco sócios proprietários do PSDB, em mesas de restaurante. As convenções servem apenas para os partidos fingirem que são partidos.


Trecho da coluna de Jânio de Freitas, na Folha de São Paulo

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