Dirigentes políticos de todo mundo lamentam morte de Mandela
Rainha da Inglaterra afirmou ter ficado "profundamente entristecida"
Dirigentes de todo o mundo lamentaram a morte do líder sul-africano Nelson Mandela, herói da luta contra o apartheid, que faleceu nessa quinta-feira em sua residência de Johannesburgo, aos 95 anos.
O primeiro presidente negro dos Estados Unidos, Barack Obama, homenageou Mandela, primeiro presidente negro da África do Sul, lamentando a partida de um homem "valente e profundamente bom". "Com sua valente dignidade e sua incansável disposição para sacrificar sua própria liberdade pela liberdade dos outros, Mandela transformou a África do Sul e comoveu a todos".
Obama recordou que se encontrou brevemente com Mandela uma única vez, em 2005, mas destacou que foi precisamente o exemplo do líder anti-apartheid o fator que o levou à vida política. "Nunca mais veremos alguém como Nelson Mandela (...), que alcançou mais do que podemos esperar de qualquer homem. Hoje ele partiu e perdemos o ser humano mais influente, valente e profundamente bom".
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, declarou que "uma grande chama se apagou no mundo", afirmando que "Nelson Mandela era um herói do nosso tempo". A rainha da Inglaterra Elizabeth II afirmou ter ficado "profundamente entristecida" com a morte de Nelson Mandela. "A rainha se sentiu profundamente entristecida ao saber da morte de Nelson Mandela na noite passada. Mandela trabalhou incansavelmente pelo bem de seu país e seu legado é a África do Sul pacífica que conhecemos hoje em dia", afirma um comunicado do Palácio de Buckingham.
O presidente da França, François Hollande, afirmou que "Nelson Mandela foi a encarnação da Nação Sul-africana, o cimento da sua unidade e o orgulho de toda a África". A chanceler alemã, Angela Merkel, destacou que o nome de Nelson Mandela "será para sempre associado ao combate à opressão de seu povo e à vitória sobre o regime do apartheid".
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, descreveu Mandela como um "gigante da justiça" que inspirou movimentos libertários em todo o mundo. "Muitos no mundo foram influenciados por sua luta a favor da dignidade humana, da igualdade e da liberdade. Mandela tocou nossas vidas de uma maneira muito pessoal e profunda. Devemos nos inspirar em sua sabedoria, determinação e compromisso e nos esforçarmos para fazer um mundo melhor".
O Conselho de Segurança da ONU fez um minuto de silêncio em homenagem ao ex-presidente sul-africano. "Compartilhamos a mesma tristeza" com o anúncio desta morte, declarou o embaixador da França, Gerard Araud, estimando que Mandela encarnava "os valores de justiça e reconciliação".
A presidente Dilma Rousseff revelou que "o governo e o povo brasileiros receberam consternados a notícia da morte de Nelson Mandela" e afirmou que "seu combate transformou-se em um paradigma, não só para o continente africano, como para todos aqueles que lutam pela justiça social e pela paz no mundo". Dilma referiu-se ao líder sul africano como "personalidade maior do século XX", chamando atenção para a "paixão e a inteligência" que Mandela usou para vencer "um dos mais importantes processos de emancipação do ser humano da história contemporânea - o fim do apartheid na África do Sul".
O último presidente branco da África do Sul, Frederik De Klerk, afirmou que "a coragem, o encanto e o compromisso de Nelson Mandela com a reconciliação e a Constituição foram uma fonte de inspiração não apenas para os sul africanos, mas para o mundo inteiro". "Acredito que seu exemplo sobreviverá e seguirá inspirando todos os sul-africanos para realizar sua visão de uma sociedade multirracial, justa, de dignidade humana e de igualdade para todos".
De Klerk libertou Mandela em fevereiro de 1990 e iniciou as negociações para a criação de uma democracia multirracial quatro anos depois. Os dois compartilharam o Prêmio Nobel da Paz em 1993. "Mandela nos ensinou a união" O arcebispo sul-africano emérito Desmond Tutu enalteceu seu compatriota e co-ganhador do Nobel da Paz Nelson Mandela como o homem que ensinou uma nação profundamente dividida a se unir. "Ao longo dos últimos 24 anos, Madiba nos ensinou a nos unir e a acreditar em nós mesmos e uns nos outros. Ele foi um unificador desde o momento que deixou a prisão". "Estamos aliviados de que seu sofrimento tenha terminado, mas nosso alívio é afogado pelo luto. Que ele possa descansar em paz e elevar-se na glória".
O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, lamentou o falecimento de Mandela e afirmou que "o mundo perdeu um herói", que deu "um novo significado a palavras como liberdade, igualdade, justiça, reconciliação e perdão". "Nelson Mandela morreu hoje, mas seu legado permanecerá para sempre. Foi um lutador, um líder e uma fonte de inspiração para muita gente (...) no mundo".
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, também lamentaram a perda de Mandela, "uma das maiores figuras políticas do nosso tempo".
Mandela "não apenas foi chave na transformação da África do Sul em um país democrático (...) ele representa a luta contra o racismo, a violência política e a intolerância"
"Este é um dia muito triste, não apenas para a África do Sul, mas para a comunidade internacional como um todo. Mandela nos ensinou as maiores lições sobre reconciliação, transição política e transformação social", acrescentaram, referindo-se ao líder sul-africano como "uma pessoa com profunda humanidade, integridade moral e autoridade". Mandela recebeu o primeiro prêmio Sakharov para a liberdade de consciência concedido todo ano pelo Parlamento Europeu, desde 1988.
O presidente russo Vladimir Putin declarou que Mandela foi um dos políticos "mais eminentes de nossa época". "Mandela superou os testes mais difíceis e permaneceu fiel a seus ideais de humanismo e de justiça até o fim de seus dias", afirmou Putin.
Na Ásia, o presidente chinês Xi Jinping destacou as "extraordinárias contribuições que deu ao desenvolvimento da
humanidade", enquanto o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, chamou Mandela de "verdadeiros Gandhiano", em referência a Mahatma Gandhi.
Em Mianmar, Aung San Suu Kyi, líder da oposição e vencedora do Nobel da Paz, assim como Mandela, afirmou que herói da pátria sul-africana ensinou que "podemos mudar o mundo". O Dalai Lama lamentou a perda de um "amigo querido".
Para o presidente israelense, Shimon Peres, o mundo perdeu um grande dirigente, "que mudou o curso da história".
"Era um defensor apaixonado da democracia, um mediador respeitado, prêmio Nobel da Paz e, acima de tudo, um construtor de pontes de paz e de diálogo que pagou um preço pessoal muito importante durante os anos que passou na prisão e lutando por seu povo", completou Peres.
O presidente palestino, Mahmud Abbas, disse que Mandela foi "um símbolo da libertação do colonialismo e da ocupação para todos os povos que aspiram à liberdade". "É uma grande perda para todos os povos do mundo e para a Palestina", Mandela foi o "mais valente e o mais importante dos homens que nos apoiaram".
O presidente de Cuba, Raúl Castro, declarou que Mandela será lembrado "pela altura do seu exemplo e pela grandeza de sua obra". O ex-presidente americano Bill Clinton afirmou que "a História vai lembrar de Nelson Mandela como o campeão da dignidade e da liberdade humanas, da paz e da reconciliação".
O primeiro presidente negro dos Estados Unidos, Barack Obama, homenageou Mandela, primeiro presidente negro da África do Sul, lamentando a partida de um homem "valente e profundamente bom". "Com sua valente dignidade e sua incansável disposição para sacrificar sua própria liberdade pela liberdade dos outros, Mandela transformou a África do Sul e comoveu a todos".
Obama recordou que se encontrou brevemente com Mandela uma única vez, em 2005, mas destacou que foi precisamente o exemplo do líder anti-apartheid o fator que o levou à vida política. "Nunca mais veremos alguém como Nelson Mandela (...), que alcançou mais do que podemos esperar de qualquer homem. Hoje ele partiu e perdemos o ser humano mais influente, valente e profundamente bom".
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, declarou que "uma grande chama se apagou no mundo", afirmando que "Nelson Mandela era um herói do nosso tempo". A rainha da Inglaterra Elizabeth II afirmou ter ficado "profundamente entristecida" com a morte de Nelson Mandela. "A rainha se sentiu profundamente entristecida ao saber da morte de Nelson Mandela na noite passada. Mandela trabalhou incansavelmente pelo bem de seu país e seu legado é a África do Sul pacífica que conhecemos hoje em dia", afirma um comunicado do Palácio de Buckingham.
O presidente da França, François Hollande, afirmou que "Nelson Mandela foi a encarnação da Nação Sul-africana, o cimento da sua unidade e o orgulho de toda a África". A chanceler alemã, Angela Merkel, destacou que o nome de Nelson Mandela "será para sempre associado ao combate à opressão de seu povo e à vitória sobre o regime do apartheid".
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, descreveu Mandela como um "gigante da justiça" que inspirou movimentos libertários em todo o mundo. "Muitos no mundo foram influenciados por sua luta a favor da dignidade humana, da igualdade e da liberdade. Mandela tocou nossas vidas de uma maneira muito pessoal e profunda. Devemos nos inspirar em sua sabedoria, determinação e compromisso e nos esforçarmos para fazer um mundo melhor".
O Conselho de Segurança da ONU fez um minuto de silêncio em homenagem ao ex-presidente sul-africano. "Compartilhamos a mesma tristeza" com o anúncio desta morte, declarou o embaixador da França, Gerard Araud, estimando que Mandela encarnava "os valores de justiça e reconciliação".
A presidente Dilma Rousseff revelou que "o governo e o povo brasileiros receberam consternados a notícia da morte de Nelson Mandela" e afirmou que "seu combate transformou-se em um paradigma, não só para o continente africano, como para todos aqueles que lutam pela justiça social e pela paz no mundo". Dilma referiu-se ao líder sul africano como "personalidade maior do século XX", chamando atenção para a "paixão e a inteligência" que Mandela usou para vencer "um dos mais importantes processos de emancipação do ser humano da história contemporânea - o fim do apartheid na África do Sul".
O último presidente branco da África do Sul, Frederik De Klerk, afirmou que "a coragem, o encanto e o compromisso de Nelson Mandela com a reconciliação e a Constituição foram uma fonte de inspiração não apenas para os sul africanos, mas para o mundo inteiro". "Acredito que seu exemplo sobreviverá e seguirá inspirando todos os sul-africanos para realizar sua visão de uma sociedade multirracial, justa, de dignidade humana e de igualdade para todos".
De Klerk libertou Mandela em fevereiro de 1990 e iniciou as negociações para a criação de uma democracia multirracial quatro anos depois. Os dois compartilharam o Prêmio Nobel da Paz em 1993. "Mandela nos ensinou a união" O arcebispo sul-africano emérito Desmond Tutu enalteceu seu compatriota e co-ganhador do Nobel da Paz Nelson Mandela como o homem que ensinou uma nação profundamente dividida a se unir. "Ao longo dos últimos 24 anos, Madiba nos ensinou a nos unir e a acreditar em nós mesmos e uns nos outros. Ele foi um unificador desde o momento que deixou a prisão". "Estamos aliviados de que seu sofrimento tenha terminado, mas nosso alívio é afogado pelo luto. Que ele possa descansar em paz e elevar-se na glória".
O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, lamentou o falecimento de Mandela e afirmou que "o mundo perdeu um herói", que deu "um novo significado a palavras como liberdade, igualdade, justiça, reconciliação e perdão". "Nelson Mandela morreu hoje, mas seu legado permanecerá para sempre. Foi um lutador, um líder e uma fonte de inspiração para muita gente (...) no mundo".
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, também lamentaram a perda de Mandela, "uma das maiores figuras políticas do nosso tempo".
Mandela "não apenas foi chave na transformação da África do Sul em um país democrático (...) ele representa a luta contra o racismo, a violência política e a intolerância"
"Este é um dia muito triste, não apenas para a África do Sul, mas para a comunidade internacional como um todo. Mandela nos ensinou as maiores lições sobre reconciliação, transição política e transformação social", acrescentaram, referindo-se ao líder sul-africano como "uma pessoa com profunda humanidade, integridade moral e autoridade". Mandela recebeu o primeiro prêmio Sakharov para a liberdade de consciência concedido todo ano pelo Parlamento Europeu, desde 1988.
O presidente russo Vladimir Putin declarou que Mandela foi um dos políticos "mais eminentes de nossa época". "Mandela superou os testes mais difíceis e permaneceu fiel a seus ideais de humanismo e de justiça até o fim de seus dias", afirmou Putin.
Na Ásia, o presidente chinês Xi Jinping destacou as "extraordinárias contribuições que deu ao desenvolvimento da
humanidade", enquanto o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, chamou Mandela de "verdadeiros Gandhiano", em referência a Mahatma Gandhi.
Em Mianmar, Aung San Suu Kyi, líder da oposição e vencedora do Nobel da Paz, assim como Mandela, afirmou que herói da pátria sul-africana ensinou que "podemos mudar o mundo". O Dalai Lama lamentou a perda de um "amigo querido".
Para o presidente israelense, Shimon Peres, o mundo perdeu um grande dirigente, "que mudou o curso da história".
"Era um defensor apaixonado da democracia, um mediador respeitado, prêmio Nobel da Paz e, acima de tudo, um construtor de pontes de paz e de diálogo que pagou um preço pessoal muito importante durante os anos que passou na prisão e lutando por seu povo", completou Peres.
O presidente palestino, Mahmud Abbas, disse que Mandela foi "um símbolo da libertação do colonialismo e da ocupação para todos os povos que aspiram à liberdade". "É uma grande perda para todos os povos do mundo e para a Palestina", Mandela foi o "mais valente e o mais importante dos homens que nos apoiaram".
O presidente de Cuba, Raúl Castro, declarou que Mandela será lembrado "pela altura do seu exemplo e pela grandeza de sua obra". O ex-presidente americano Bill Clinton afirmou que "a História vai lembrar de Nelson Mandela como o campeão da dignidade e da liberdade humanas, da paz e da reconciliação".
Reprodução do Correio do Povo.
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