Déficit do RS cai para R$ 1,2 bilhão em 2014
Números extraoficiais da Fazenda estadual apontam para saldo negativo abaixo do projetado
A Secretaria da Fazenda fechou os números de 2014 e fará a divulgação oficial dos dados nos próximos dias, provavelmente ainda no decorrer desta semana. Conforme os números, o déficit nas contas do RS no ano passado ficou abaixo do que havia sido projetado em dezembro pelo ex-titular da Pasta, Odir Tonollier. O antigo secretário havia estimado déficit de R$ 1,5 bilhão, mas os números finais da Fazenda apontam déficit de R$ 1,2 bilhão em 2014. O valor é inferior ao total de 2013, quando o governo fechou as contas com déficit de praticamente R$ 1,4 bilhão. De resto a pagar, entre custeio e investimento, há R$ 110 milhões na administração direta e outros R$ 55 milhões na indireta. Já em relação aos investimentos, o Estado fechou 2014 com montante de R$ 1,7 bilhão.
O melhor resultado em 2014 sobre o de 2013 aconteceu mesmo após queda de R$ 600 milhões na arrecadação de ICMS no ano, relacionada entre os técnicos da Fazenda aos períodos de Copa do Mundo e eleições. A redução do déficit é creditada principalmente a recursos de operações de crédito, a dividendos de estatais e a uma operação de antecipação de ICMS da montadora GM, na faixa de R$ 1 bilhão. A antecipação em questão, da qual podem lançar mão também outras grandes companhias, não é aquela padrão que adianta os créditos de janeiro para dezembro, mas sim uma na qual a empresa opta pelo pagamento (com desconto) de valores que poderiam ser quitados a longo prazo.
A divulgação dos dados nesta semana vai reacender a polêmica travada entre o governo atual, de José Ivo Sartori (PMDB), e o anterior, de Tarso Genro (PT), a respeito das finanças do Estado. O atual secretário da Fazenda, Giovani Feltes, já reiterou que não pretende questionar os números de 2014. Ao mesmo tempo, mantém estimativa de déficit muito maior, da ordem de R$ 5,5 bilhões, para 2015, e promete detalhar os dados antes do final de janeiro.
Na semana passada, integrantes do atual governo, tomando por base levantamento de uma consultoria privada, fizeram circular a informação de que o déficit de 2015 poderia ser ainda maior, alcançando os R$ 7 bilhões. A estratégia não só irritou a oposição como gerou mal-estar na Fazenda. “Este número não é nosso. Vamos responder pelos nossos números”, resumiu um dos técnicos ligados à cúpula fazendária. “Um déficit desses significa o não pagamento de cinco meses de folha. Não existe. O que existe é a constituição de um clima de caos financeiro que possa vir a justificar a venda total ou parcial de estatais disputadas, como a Corsan”, disparou Tonollier.
Números extraoficiais da Secretaria da Fazenda referente a 2014:
Déficit 2014:
Estimado em R$ 1,5 bilhão, fechou em R$ 1,2 bilhão. É inferior ao total de 2013, quando o déficit foi de aproximadamente R$ 1,4 bilhão.
Dado positivo em comparação com 2013 devido a três fatores: operações de crédito, dividendos de estatais e operação de antecipação de ICMS da montadora GM, na faixa de R$ 1 bilhão.
Em 2014 houve queda de R$ 600 milhões na arrecadação de ICMS, relacionada aos períodos de Copa do Mundo e eleições.
Investimentos 2014:Dados da Fazenda indicam que foram investidos R$ 1,7 bilhão.
Déficit 2015:
Estimativa do governo Sartori é de R$ 5,5 bilhões.
O melhor resultado em 2014 sobre o de 2013 aconteceu mesmo após queda de R$ 600 milhões na arrecadação de ICMS no ano, relacionada entre os técnicos da Fazenda aos períodos de Copa do Mundo e eleições. A redução do déficit é creditada principalmente a recursos de operações de crédito, a dividendos de estatais e a uma operação de antecipação de ICMS da montadora GM, na faixa de R$ 1 bilhão. A antecipação em questão, da qual podem lançar mão também outras grandes companhias, não é aquela padrão que adianta os créditos de janeiro para dezembro, mas sim uma na qual a empresa opta pelo pagamento (com desconto) de valores que poderiam ser quitados a longo prazo.
A divulgação dos dados nesta semana vai reacender a polêmica travada entre o governo atual, de José Ivo Sartori (PMDB), e o anterior, de Tarso Genro (PT), a respeito das finanças do Estado. O atual secretário da Fazenda, Giovani Feltes, já reiterou que não pretende questionar os números de 2014. Ao mesmo tempo, mantém estimativa de déficit muito maior, da ordem de R$ 5,5 bilhões, para 2015, e promete detalhar os dados antes do final de janeiro.
Na semana passada, integrantes do atual governo, tomando por base levantamento de uma consultoria privada, fizeram circular a informação de que o déficit de 2015 poderia ser ainda maior, alcançando os R$ 7 bilhões. A estratégia não só irritou a oposição como gerou mal-estar na Fazenda. “Este número não é nosso. Vamos responder pelos nossos números”, resumiu um dos técnicos ligados à cúpula fazendária. “Um déficit desses significa o não pagamento de cinco meses de folha. Não existe. O que existe é a constituição de um clima de caos financeiro que possa vir a justificar a venda total ou parcial de estatais disputadas, como a Corsan”, disparou Tonollier.
Números extraoficiais da Secretaria da Fazenda referente a 2014:
Déficit 2014:
Estimado em R$ 1,5 bilhão, fechou em R$ 1,2 bilhão. É inferior ao total de 2013, quando o déficit foi de aproximadamente R$ 1,4 bilhão.
Dado positivo em comparação com 2013 devido a três fatores: operações de crédito, dividendos de estatais e operação de antecipação de ICMS da montadora GM, na faixa de R$ 1 bilhão.
Em 2014 houve queda de R$ 600 milhões na arrecadação de ICMS, relacionada aos períodos de Copa do Mundo e eleições.
Investimentos 2014:Dados da Fazenda indicam que foram investidos R$ 1,7 bilhão.
Déficit 2015:
Estimativa do governo Sartori é de R$ 5,5 bilhões.
Reprodução do Correio do Povo.
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