Boicote atrapalha eleição parlamentar na Tailândia
Manifestações impediram votação em cerca de 10% dos distritos eleitorais
Opositores do governo acusam a primeira-ministra Yingluck Shinawatra e sua família de corrupção
Manifestações durante as eleições parlamentares na Tailândia, ontem, impediram votação em cerca de 10% dos distritos eleitorais do país.
As tensões se concentraram principalmente na capital, Bancoc, onde opositores chegaram a bloquear o transporte de urnas e interditaram o acesso a 13 dos 33 locais de votação. No sul, tradicional base de apoio do oposicionista Partido Democrata, o pleito foi interrompido em quase metade das seções eleitorais.
Contudo, não foram registrados atos generalizados de violência, como era temido.
Uma votação complementar, que atenderá os distritos ontem impedidos de participar do pleito, foi marcada para o dia 23 de fevereiro.
Com o resultado inconclusivo das eleições de ontem, o Parlamento não terá membros eleitos suficientes para uma sessão regular.
Dessa forma, a primeira-ministra Yingluck Shinawatra, acusada pela oposição de corrupção e de governar sob influência de seu irmão Thaksin, não terá condições de formar um novo governo ou sequer aprovar o Orçamento até as votações complementares.
O Partido Democrata, que apoiou os protestos, não tem a maioria no Parlamento há mais de duas décadas.
Reprodução da Folha de São Paulo.
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