O julgamento de Dilma Rousseff ficará para a história.
O discurso da presidente afastada diante dos senadores foi tão bom que eles fingiram não entender.
A respostas de Dilma foram tecnicamente perfeitas.
Ela mostrou ao senador Lasier Martins, apoiada na lei, que não cometeu crime nos decretos suplementares.
Dilma foi tão serena que seus adversários puderam bancar os cavalheiros.
O golpe contra Dilma tem seus “heróis”.
Quatro cavaleiros da luta contra a corrupção para limpar o Brasil da sujeira esquerdista: Michel Temer, Eduardo Cunha, Romero Jucá e José Agripino Maia. Como se diz, agora, vai. Ah, vai!
Quatro cavaleiros da isenção no processo: Aécio Neves, Antonio Anastasia, Aloysio Nunes e José Serra.
O senador que se educou para pior: Cristóvão Buarque.
Instituição acima de qualquer suspeita (por se considerar inalcançável): STF.
Por fim, o crime de Janaína Paschoal. Era quase meia-noite, quando a advogada Janaína fez sua perguntinha à presidente Dilma. Quis saber por que o Brasil tinha crescido menos do que Chile, México e outros em 2014.
O crime da Janaína é o de condenar a presidente por erros na política econômica.
É o crime que a maioria dos senadores também cometerá.
Um crime de irresponsabilidade. Derrubar presidente por não cumprir promessas ou errar na gestão.
Não está na lei.
É o crime de oportunismo.
Saem os corruptos. Assumem os seus aliados nos crimes.
Pra frente, Brasil!
Reprodução do blog do Juremir Machado da Silva, no Correio do Povo.
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