Protesto próximo ao Palácio Guanabara acaba em confronto
Pelo menos cinco pessoas foram presas, conforme a Polícia Militar
Terminou em confronto o protesto realizado nesta segunda-feira, próximo ao Palácio Guanabara, sede do governo fluminense, em Laranjeiras, zona Sul do Rio. A manifestação foi mantida a cerca de 200 metros do palácio. Às 19h45min, um grupo lançou um coquetel molotov na direção dos policiais, que revidaram com bombas de gás lacrimogêneo. O papa Francisco já havia deixado o local.
O estudante de medicina Fellipe Camisão, de 24 anos, disse que atendeu um manifestante baleado na perna direita. “Ele estava com a namorada e foi baleado na perna. Não foi bala de borracha. Foi projétil de arma de fogo. Ele estava com hemorragia e estancamos o sangue”, disse. O ferido é farmacêutico e foi colocado em um táxi para buscar atendimento. O Bope e o Choque faziam buscas por manifestantes pelo bairro até as 20h30min.
Os manifestantes fizeram protesto pelo Estado laico e contra o governador Sérgio Cabral (PMDB). Os ativistas queriam seguir até a frente do imóvel, mas foram barrados por um cordão de isolamento feito por policiais militares. Quando o papa já estava na residência em que ficará hospedado, no Sumaré, eclodiu o confronto. Houve correria. O protesto começou bem humorado. Houve performance de mulheres seminuas, que simulavam a “confissão” de práticas reprovadas pela Igreja, como o sexo antes do casamento. Aparentemente chocados, peregrinos que passavam ao lado começaram a rezar o pai-nosso de mãos dadas.
Presos
Dois jornalistas do grupo Mídia Ninja (Narrativas Independentes, Jornalismo e Ação) que acompanhavam aos protestos em frente ao Palácio Guanabara, no Rio, foram detidos. Um deles estava em frente à 9ª Delegacia de Polícia (Catete), apurando por que motivo o colega foi detido, quando foi abordado por um tenente. Ele disse que o jornalista era suspeito de incitar as manifestações e queria levá-lo para averiguações.
Uma advogada interveio e o tenente chegou a dizer que o repórter não estava detido e que poderia sair da delegacia se quisesse. Logo em seguida, o policial recebeu uma ligação e anunciou a prisão do repórter. "O major Nunes mandou levar ele", afirmou. A detenção foi transmitida ao vivo. O telefone usado na transmissão foi apreendido. Em seguida, o policial anunciou: "Quem passar mensagem pelo celular será preso".
O estudante de medicina Fellipe Camisão, de 24 anos, disse que atendeu um manifestante baleado na perna direita. “Ele estava com a namorada e foi baleado na perna. Não foi bala de borracha. Foi projétil de arma de fogo. Ele estava com hemorragia e estancamos o sangue”, disse. O ferido é farmacêutico e foi colocado em um táxi para buscar atendimento. O Bope e o Choque faziam buscas por manifestantes pelo bairro até as 20h30min.
Os manifestantes fizeram protesto pelo Estado laico e contra o governador Sérgio Cabral (PMDB). Os ativistas queriam seguir até a frente do imóvel, mas foram barrados por um cordão de isolamento feito por policiais militares. Quando o papa já estava na residência em que ficará hospedado, no Sumaré, eclodiu o confronto. Houve correria. O protesto começou bem humorado. Houve performance de mulheres seminuas, que simulavam a “confissão” de práticas reprovadas pela Igreja, como o sexo antes do casamento. Aparentemente chocados, peregrinos que passavam ao lado começaram a rezar o pai-nosso de mãos dadas.
Presos
Dois jornalistas do grupo Mídia Ninja (Narrativas Independentes, Jornalismo e Ação) que acompanhavam aos protestos em frente ao Palácio Guanabara, no Rio, foram detidos. Um deles estava em frente à 9ª Delegacia de Polícia (Catete), apurando por que motivo o colega foi detido, quando foi abordado por um tenente. Ele disse que o jornalista era suspeito de incitar as manifestações e queria levá-lo para averiguações.
Uma advogada interveio e o tenente chegou a dizer que o repórter não estava detido e que poderia sair da delegacia se quisesse. Logo em seguida, o policial recebeu uma ligação e anunciou a prisão do repórter. "O major Nunes mandou levar ele", afirmou. A detenção foi transmitida ao vivo. O telefone usado na transmissão foi apreendido. Em seguida, o policial anunciou: "Quem passar mensagem pelo celular será preso".
Reprodução do Correio do Povo. Destaque do blogueiro. A atitude da polícia no caso é digna de destaque mesmo.
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