Uma dezena de monges dissidentes do Monte Athos, que vivem há anos sob uma ordem de remoção desse importante reduto da ortodoxia, se opuseram nesta segunda-feira a sua expulsão atirando coquetéis molotov, informou a polícia.
De acordo com uma fonte da polícia local, os monges do mosteiro cismático de Esphigmenu, entrincheirados em uma dependência da sua comunidade, em Karyes, lançaram artefatos incendiários contra os representantes da justiça que se apresentaram nesta manhã acompanhados por um pequeno grupo de pessoas.
Os monges afirmam por sua vez que tiveram de enfrentar um grupo que tentou invadir o local com uma mini-escavadora.
Esses incidentes fazem parte do conflito inciado há vários anos entre a direção do Monte Athos e os monges de Esphigmenu, que se rebelaram contra a hierarquia por seu tradicionalismo e radicalismo anti-papista.
Entrincheirados em seu mosteiro, sobre o qual há uma bandeira preta com os dizeres "Ortodoxia ou morte", os dissidentes devem deixar o local para a instalação de uma nova comunidade monástica de Esphigmenu, legalista, criada há vários anos pelos líderes da "Montanha sagrada.
O mosteiro, liderado pelo arquimandrita Methodios, passou para a dissidência 40 anos atrás, quando o Patriarcado Ecumênico se abriu para a Igreja de Roma, um sacrilégio para os seus membros.
Reprodução de notícia da AFP, no Terra.
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