terça-feira, 18 de junho de 2013

Protesto em Porto Alegre tem conflito e depredações


O protesto que tomou as ruas de Porto Alegre, na noite de terça-feira, começou de forma pacífica em frente a prefeitura da cidade. Os manifestantes, que haviam começado a mobilização por volta das 18h, seguiram pelas principais ruas do Centro da cidade, recebendo muito apoio da população nas janelas, e até de quem ficou impedido de voltar para casa nas paradas de ônibus.
Quando os manifestantes chegaram a avenida João Pessoa, começaram as divergências entre os próprios manifestantes. Alguns derrubavam as lixeiras, enquanto que outros vaiavam, desviravam as lixeiras e juntavam o lixo espalhado nas ruas. 
Mais em frente, na esquina da avenida Ipiranga com a Azenha, a coisa fugiu do controle quando vândalos apedrejaram, saquearam e depredaram uma concessionária de  motos, gerando muita confusão dentro do próprio movimento.
Os manifestantes decidiram seguir pela avenida Ipiranga, em direção ao prédio do jornal Zero Hora, e foi nesse momento que entrou em ação a tropa de choque da Brigada Militar (PM local) com tiros de balas de borracha, bombas de efeito moral e gás lacrimogênio. No entanto, a linha de frente dos manifestantes não cedeu, o que fez com que a polícia seguisse avançando, o que dispersou os manifestantes.
Com a ação da polícia, os manifestantes voltaram a se reagrupar na avenida Azenha, e começaram os atos de vandalismo mais sério, com o incêndio de lixeiras e de um ônibus.

Reprodução de parte da cobertura do Terra, sobre a manifestação em Porto Alegre. Destaque do blogueiro.


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