Em "Katyn", Andrej Wajda é movido pela busca da verdade
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
O que espanta no cinema, às vezes, é ver como o anticomunismo mais vulgar pode tomar telas, quando o comunismo não é senão uma experiência dos realizadores que se situa na ordem das ideias.
Que diferença de Andrej Wajda. O pai dele morreu no massacre de Katyn, promovido pelos russos na Polônia, no começo da Segunda Guerra. O cineasta polonês em "Katyn" (TC Cult, 19h45, 16 anos) preocupa-se em tratar o massacre não a golpes de ideologia, mas de imagens: não afirmar, mas expor, apenas, a monstruosidade.
Não é sentimento de vingança que o anima, mas o da verdade. Talvez por isso seu filme se distinga tanto.
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
O que espanta no cinema, às vezes, é ver como o anticomunismo mais vulgar pode tomar telas, quando o comunismo não é senão uma experiência dos realizadores que se situa na ordem das ideias.
Que diferença de Andrej Wajda. O pai dele morreu no massacre de Katyn, promovido pelos russos na Polônia, no começo da Segunda Guerra. O cineasta polonês em "Katyn" (TC Cult, 19h45, 16 anos) preocupa-se em tratar o massacre não a golpes de ideologia, mas de imagens: não afirmar, mas expor, apenas, a monstruosidade.
Não é sentimento de vingança que o anima, mas o da verdade. Talvez por isso seu filme se distinga tanto.
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