Seleção palestina faz seu 1º jogo em casa e avança rumo à Copa do Brasil
MARCELO NINIOENVIADO ESPECIAL A RAMALLAH
Seria mais um jogo mediano entre seleções que ocupam o rodapé do ranking da Fifa, se não envolvesse países com tamanha carga política.
Palestina e Afeganistão se enfrentaram ontem na Cisjordânia sonhando em jogar, no Brasil, sua primeira Copa.
O placar de 1 a 1 classificou para a próxima fase os palestinos, que no jogo de ida derrotaram os afegãos por 2 a 0.
Foi um empate com sabor de história para a seleção da Palestina, que pela primeira vez jogou em casa uma partida pelas eliminatórias. E celebrado como vitória política pelos 7.000 presentes ao estádio de Al-Ram.
"Chegar à Copa no Brasil é um sonho ainda muito distante, mas jogar em casa, mesmo ainda estando sob ocupação [de Israel], é algo bem além do esporte", disse o ponta esquerda Suleiman Obaid, ajeitando o penteado moicano estilo Neymar.
Recém-reformado com a ajuda de doadores internacionais, o estádio Faisal Al-Husseini tem capacidade para 9.000 pessoas e é decorado com grandes retratos de Iasser Arafat, fundador do movimento nacionalista palestino, e políticos atuais.
A rua do estádio corre paralela ao muro de segurança construído por Israel.
Membro da Fifa desde 1998, a seleção da Palestina não jogava em casa devido a preocupações de segurança e também pelas dificuldades impostas por Israel ao movimento dos jogadores.
Ontem, porém, o time entrou completo, beneficiado pelo relaxamento das restrições. A seleção é reforçada por dois "estrangeiros", o chileno Roberto Adauy e o americano Omar Jaaron.
A seleção do Afeganistão protestou contra a decisão da Fifa de marcar o primeiro jogo para o Tadjiquistão, vetando a capital afegã, Cabul, por motivos de segurança.
"Se tivéssemos jogado em casa tudo seria diferente", disse o técnico afegão, Mohamad Kargar.
No fim do mês os palestinos enfrentam a Tailândia, em dois jogos que decidirão quem entrará na fase oficial de eliminatórias asiáticas para a Copa de 2014.
MARCELO NINIOENVIADO ESPECIAL A RAMALLAH
Seria mais um jogo mediano entre seleções que ocupam o rodapé do ranking da Fifa, se não envolvesse países com tamanha carga política.
Palestina e Afeganistão se enfrentaram ontem na Cisjordânia sonhando em jogar, no Brasil, sua primeira Copa.
O placar de 1 a 1 classificou para a próxima fase os palestinos, que no jogo de ida derrotaram os afegãos por 2 a 0.
Foi um empate com sabor de história para a seleção da Palestina, que pela primeira vez jogou em casa uma partida pelas eliminatórias. E celebrado como vitória política pelos 7.000 presentes ao estádio de Al-Ram.
"Chegar à Copa no Brasil é um sonho ainda muito distante, mas jogar em casa, mesmo ainda estando sob ocupação [de Israel], é algo bem além do esporte", disse o ponta esquerda Suleiman Obaid, ajeitando o penteado moicano estilo Neymar.
Recém-reformado com a ajuda de doadores internacionais, o estádio Faisal Al-Husseini tem capacidade para 9.000 pessoas e é decorado com grandes retratos de Iasser Arafat, fundador do movimento nacionalista palestino, e políticos atuais.
A rua do estádio corre paralela ao muro de segurança construído por Israel.
Membro da Fifa desde 1998, a seleção da Palestina não jogava em casa devido a preocupações de segurança e também pelas dificuldades impostas por Israel ao movimento dos jogadores.
Ontem, porém, o time entrou completo, beneficiado pelo relaxamento das restrições. A seleção é reforçada por dois "estrangeiros", o chileno Roberto Adauy e o americano Omar Jaaron.
A seleção do Afeganistão protestou contra a decisão da Fifa de marcar o primeiro jogo para o Tadjiquistão, vetando a capital afegã, Cabul, por motivos de segurança.
"Se tivéssemos jogado em casa tudo seria diferente", disse o técnico afegão, Mohamad Kargar.
No fim do mês os palestinos enfrentam a Tailândia, em dois jogos que decidirão quem entrará na fase oficial de eliminatórias asiáticas para a Copa de 2014.
Notícia da Folha de São Paulo, de 4 de julho de 2011.
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