Mas, para o mais importante jornal dos EUA, as “decisões duras” são bastante diferentes das habitualmente preconizadas pelos governantes europeus e eurocratas.
“A saída construtiva seria reestruturar a dívida excessiva, recapitalizar os bancos afetados e relaxar a austeridade o suficiente para permitir que os países devedores – Grécia, Irlanda e Portugal são os que estão em risco maior – voltem a crescer para terem solvência.” O editorial reconhece que nenhum país teria capacidade de financiar esta solução. “Mas o conjunto da Europa pode”, afirma.
O diagnóstico do editorial é que “não há líderes europeus, apenas uma chanceler alemã, um presidente francês, um primeiro-ministro italiano e outros que professam uma visão continental mas nunca olham muito para além dos seus interesses políticos locais.”
O jornal diz ainda que o problema da Europa é também dos americanos, porque “uma fratura do euro poderá arrastar para baixo a economia global”.
O editorial, que aborda também temas como a OTAN e a política de fronteiras, conclui assim: “Os líderes europeus precisam encontrar alguma visão mais ampla rapidamente, ou os europeus – e os seus aliados americanos – poderão pagar um alto preço.”
Visto na Agência Carta Maior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário