Se o embaixador dos EUA no Brasil em 2008, Clifford Sobel, acreditou no então senador piauiense Heráclito Fortes, não é assunto nosso. Mas que um senador brasileiro desse a outro país informações falsas que comprometiam o Brasil, negando-lhe a soberania e sua proteção, não é atitude que se permitisse passar em branco, como ocorre.
Heráclito Fortes deveria ser chamado a fundamentar sua "certeza de envolvimento estrangeiro, possivelmente das Farc", no treinamento guerrilheiro de sem-terra, e que uma entidade cultural do Piauí tem "possíveis conexões terroristas". Se incapaz de fazê-lo, não há motivo para que não seja responsabilizado judicialmente pela gravidade de sua atitude.
Entre a correspondência do embaixador para o governo dos EUA e a negativa de Heráclito Fortes da conversa citada pelo primeiro, a escolha é automática.
Heráclito Fortes deveria ser chamado a fundamentar sua "certeza de envolvimento estrangeiro, possivelmente das Farc", no treinamento guerrilheiro de sem-terra, e que uma entidade cultural do Piauí tem "possíveis conexões terroristas". Se incapaz de fazê-lo, não há motivo para que não seja responsabilizado judicialmente pela gravidade de sua atitude.
Entre a correspondência do embaixador para o governo dos EUA e a negativa de Heráclito Fortes da conversa citada pelo primeiro, a escolha é automática.
Trecho da coluna de Jânio de Freitas, na Folha de São Paulo, de 4 de setembro de 2011.
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