Mais de 200 homens e até blindado foram mobilizados; arma foi levada em 29 de maço
LUIZ CARLOS DA CRUZ
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE FRANCISCO BELTRÃO (PR)
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE FRANCISCO BELTRÃO (PR)
O roubo de um fuzil automático mobiliza mais de 200 militares em Francisco Beltrão, interior do
Paraná. Para o comando do 16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado, achá-lo é questão de honra.
A arma foi roubada de um soldado de plantão em 29 de março por bandidos que fingiram pedir informação.
Para o comandante do esquadrão, capitão Gustavo Coutinho Nascimento, houve negligência.
Segundo ele, "até agora" o soldado, que tem um mês de corporação, aparece como testemunha no IPM
(Inquérito Policial Militar) sobre o caso.
"Esse fuzil não pode estar em mãos erradas, é uma arma de guerra, fura carro, fura parede. Ele tem
que voltar para o quartel, e não vamos sossegar enquanto não o encontrarmos", diz Coutinho.
Caminhões, jipes, ambulâncias, carros da Polícia do Exército e até um blindado Urutu participam
das buscas.
A população aprova e diz se sentir mais segura. "É fabuloso. Hoje você pode sair de casa e voltar
tranquilo", diz Cleiton Wagner, 54, da Associação de Moradores do Bairro Padre Ulrico, um dos mais violentos da cidade.
Operações similares já foram feitas no Rio, em 2006, com mais de mil militares, e no vale do Paraíba
(SP), em 2009, após o roubo de fuzis e pistolas de quartéis.
Notícia da
Folha de São Paulo, de 13 de abril de 2012.
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