terça-feira, 2 de outubro de 2018

Eraldo Herrmann, o “pai” de Manguita Fenômeno

O ex-presidente colorado Eraldo Herrmann faleceu aos 87 anos na manhã de sábado.
Integrou a comissão de obras do estádio Beira-Rio.
Foi presidente colorado no biênio 1974/75, período no qual o Inter conquistou seu primeiro título do Campeonato Brasileiro e sagrou-se hexa e hepta campeão gaúcho.
Foi enterrado no domingo.
Vai tempo escrevi uma coluna sobre Manga.
Reproduzo com uma modificação.
Na original, informei que Ballvê pirateou o goleiro para o Inter. O filho de Eraldo, João Patrício C. Herrmann, primeiro vice presidente do Inter, fez a correção.
O título era MANGUITA FENÔMENO E REMEMBRANÇAS.
O maior goleiro que vi atuar até hoje foi Manga. Imbatível por todos os tempos.
Revi Manga no Equador, em 1995.
Queria retornar ao Inter como treinador de goleiros. Uma lenda.
Queria voltar mas sabia da impossibilidade.
Pensão alimentícia, me disseram na época.
Não me perguntem como, mas tal problema estaria superado.
Sabedor disto, o Inter fará, ou já fez, um convite para que Manga retorne ao Beira-Rio.
Também estamos diante de um gesto de benemerência. Manguita, o Fenômeno, atravessa dificuldades financeiras aos 73 anos.
O Inter está pensando em montar uma escola para formação de goleiros.
História, tem: Manga, André, Benitez, Taffarel, Clemer…
O próprio Fossati já atuou no setor, não no Inter, é verdade.
Há ainda Abbondanzieri como referência.
A ideia é trazer meninos de todo o Brasil para aprender a arte de defender no Beira-Rio.
Manga não daria aula aos 73 anos.
Não aulas praticas.
Seria uma espécie de relações públicas do Inter.
Visitaria o Interior, receberia excursões no Beira-Rio.
Manga chegou ao Inter em 1974, aos 37 anos, vindo do Nacional de Montevidéu.
Ia para o Corinthians, mas foi pirateado na escala do avião em Porto Alegre por Eraldo Herrmann.
Saiu em 1977, substituído pelo paraguaio Benitez. Depois de uma passagem pelo Operário-MS, voltou à capital gaúcha para ser campeão estadual pelo Grêmio em 1979.
Gosto muito quando um clube, qualquer que seja ele, trata com carinho, reverência seus ex-jogadores, se possível repatriando-os para trabalhar.
Está respeitando sua história. Torço pela volta do Manguita.
O Rio Grande do Sul estará repatriando um herói de dois clubes.

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