Porto Alegre tem ano mais quente em um século
Média de 20,8°C em 2012 superou todas as marcas desde o começo dos registros em 1910
Foi notícia no mundo inteiro nesta semana que os EUA tiveram em 2012 o ano mais quente da sua história (desde que as medições começaram) com temperatura 1,7ºC acima da média do século XX. Porto Alegre também teve seu recorde de temperatura. O Rio Grande do Sul teve em 2012 uma condição atípica de temperatura acima do normal, o que fez com que a Capital registrasse o ano mais quente desde que os dados começaram a ser coletados em 1910, conforme análise da MetSul Meteorologia com informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A temperatura média anual foi de 20,8ºC, marca 1,3ºC acima da média histórica do período 1961-1990, de 19,5ºC.
Dez meses de 2012 tiveram temperatura acima das normais históricas em Porto Alegre, exceção de abril e julho, que foi o mês mais frio do ano, com média de 14,3ºC, 1ºC abaixo da normal. Apesar de fevereiro e maio terem sido muito quentes, com médias quase 2ºC acima, foi o segundo semestre que alavancou o valor anual da Capital para cima. A temperatura ficou acima da média em 3,8ºC em agosto, 1,4ºC em setembro, 2ºC em novembro e 2,5ºC em dezembro.
O diretor da MetSul Meteorologia, Eugenio Hackbart, destacou que 2012 foi ano incomum, de muitos extremos térmicos no Estado, em particular agosto, que definiu como “bizarro” pela temperatura até 6ºC acima do normal em algumas cidades gaúchas. Hackbart ressaltou que vários pontos da Capital ficaram mais quentes nos últimos anos, à medida que se amplia a urbanização com a expansão imobiliária, o que gera o efeito de ilha de calor urbano.
A média de 2012 superou os maiores valores da série histórica centenária de 20,7ºC, em 1940, 20,6ºC, em 2001, 20,4ºC, em 1961, e 20,2ºC, em 1914. O geógrafo e glaciologista da Ufrgs Jefferson Cardia Simões observa que não se pode atribuir um ano muito quente isolado às mudanças climáticas de aquecimento do planeta, mas ressalva que extremos de calor devem se tornar frequentes. “Explicar o 2012 nos Estados Unidos é fácil pelo forte aquecimento do Atlântico Norte, mas no caso do Rio Grande do Sul é mais difícil”, avalia o meteorologista Marcelo Schneider, do Inmet.
Sexta-feira segue média de janeiro, com manhãs frias e calor menos intenso
A massa de ar seco que atua no Rio Grande do Sul define as condições do tempo nesta sexta-feira. O sol predominará e existe alerta para índices elevados de radiação ultravioleta (UV). A temperatura estará amena na madrugada e ao amanhecer, inclusive baixa em pontos como a Serra Gaúcha, Aparados e Planalto Médio.
O aquecimento é rápido durante a tarde, contudo, e marcas próximas do 30°C podem ocorrer na maior parte do RS. O calor é mais forte no Noroeste gaúcho. A madrugada de sábado também terá temperatura baixa para janeiro.
As mínimas devem chegar a 9°C em cidades como São José dos Ausentes. Com o aquecimento da tarde, porém, a máxima deverá ser mais alta que nesta quinta, com 32°C em Santa Rosa. Em Porto Alegre, as temperaturas variam entre 16°C e 29°C.
Com informações da MetSul Meteorologia.
Dez meses de 2012 tiveram temperatura acima das normais históricas em Porto Alegre, exceção de abril e julho, que foi o mês mais frio do ano, com média de 14,3ºC, 1ºC abaixo da normal. Apesar de fevereiro e maio terem sido muito quentes, com médias quase 2ºC acima, foi o segundo semestre que alavancou o valor anual da Capital para cima. A temperatura ficou acima da média em 3,8ºC em agosto, 1,4ºC em setembro, 2ºC em novembro e 2,5ºC em dezembro.
O diretor da MetSul Meteorologia, Eugenio Hackbart, destacou que 2012 foi ano incomum, de muitos extremos térmicos no Estado, em particular agosto, que definiu como “bizarro” pela temperatura até 6ºC acima do normal em algumas cidades gaúchas. Hackbart ressaltou que vários pontos da Capital ficaram mais quentes nos últimos anos, à medida que se amplia a urbanização com a expansão imobiliária, o que gera o efeito de ilha de calor urbano.
A média de 2012 superou os maiores valores da série histórica centenária de 20,7ºC, em 1940, 20,6ºC, em 2001, 20,4ºC, em 1961, e 20,2ºC, em 1914. O geógrafo e glaciologista da Ufrgs Jefferson Cardia Simões observa que não se pode atribuir um ano muito quente isolado às mudanças climáticas de aquecimento do planeta, mas ressalva que extremos de calor devem se tornar frequentes. “Explicar o 2012 nos Estados Unidos é fácil pelo forte aquecimento do Atlântico Norte, mas no caso do Rio Grande do Sul é mais difícil”, avalia o meteorologista Marcelo Schneider, do Inmet.
Sexta-feira segue média de janeiro, com manhãs frias e calor menos intenso
A massa de ar seco que atua no Rio Grande do Sul define as condições do tempo nesta sexta-feira. O sol predominará e existe alerta para índices elevados de radiação ultravioleta (UV). A temperatura estará amena na madrugada e ao amanhecer, inclusive baixa em pontos como a Serra Gaúcha, Aparados e Planalto Médio.
O aquecimento é rápido durante a tarde, contudo, e marcas próximas do 30°C podem ocorrer na maior parte do RS. O calor é mais forte no Noroeste gaúcho. A madrugada de sábado também terá temperatura baixa para janeiro.
As mínimas devem chegar a 9°C em cidades como São José dos Ausentes. Com o aquecimento da tarde, porém, a máxima deverá ser mais alta que nesta quinta, com 32°C em Santa Rosa. Em Porto Alegre, as temperaturas variam entre 16°C e 29°C.
Com informações da MetSul Meteorologia.
Visto no Correio do Povo.
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