Morreu nesta quarta-feira (20), aos 66 anos, o cantor Emílio Santiago. Emílio estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Samaritano, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro, depois de sofrer um AVC (acidente vascular cerebral) no dia 7 de março.
De acordo com o hospital, Emílio morreu às 6h30 da manhã. Ele teve complicação no quadro clínico de AVC (Acidente Vascular Cerebral) isquêmico - quando falta circulação de sangue no cérebro. "Infelizmente foi confirmada a morte do Emílio", contou a assessora do cantor, Eulália, ao UOL.
O corpo do cantor será velado nesta quarta-feira na Câmara de Vereadores, às 12h, na Cinelândia, no Rio de Janeiro, e será aberto ao público. O enterro está marcado para quinta-feira (21), às 11h, no Cemitério Memorial do Carmo, no túmulo que Emílio comprou em 2006 para a mãe.
Nascido no Rio de Janeiro em 6 de dezembro de 1946, Emílio Santiago era formado em Direito, mas o vício em ouvir Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto e João Gilberto em casa falou mais alto. Com o incentivo de amigos, participou de festivais e concursos musicais, chegando a se apresentar no programa "A Grande Chance", de Flávio Cavalcanti.
A voz marcante, que embalava de baladas a sambas cheios de swing, conquistou críticos e fãs e o primeiro LP, com seu nome, foi lançado em 1975, com canções de Ivan Lins, João Donato e Nelson Cavaquinho.
O sucesso chegou ao cantor de vez em 1988, ao lançar o disco "Aquarela Brasileira", primeira parte de um projeto de sete volumes, dedicado exclusivamente à música brasileira. A série de gravações ganhou uma versão ao vivo, "O Melhor das Aquarelas Ao Vivo", em 2005.
O último disco de Emílio Santiago foi "Só Danço Samba (Ao Vivo)", lançado em 2012, junto com um DVD. O cantor estava com quatro shows programados para o mês de março: dia 13 em Campinas (SP), dia 16 na quadra da Portela, no Rio, e nos dias 22 e 23 na capital paulista.
Texto do UOL Notícias.
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