40 morrem após um ataque no Paquistão
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Um atentado suicida numa mesquita em Dera Ghazi Khan, na região oriental do Paquistão, matou ontem pelo menos 40 pessoas e deixou outras 65 feridas. Militantes talebans reivindicaram a responsabilidade pela ação.
O ataque realizado por dois homens-bomba não está vinculado aos protestos contra a queima do Corão que tomam conta do país vizinho, Afeganistão.
As explosões ocorreram perto do santuário Sarwar Sakhi, com devotos sufis reunidos para um festival anual de três dias.
O sufismo é uma forma de misticismo islâmico, hostil à ortodoxia muçulmana.
Militantes talebans, que seguem uma visão austera do ramo sunita do islã, condenam outras interpretações como heréticas e já lançaram vários ataques contra grupos xiitas, sufis e minorias cristãs.
Os atentados contra lugares de culto, considerados alvos fáceis por não dispor de grandes dispositivos de segurança, se transformaram em algo comum no país ao longo dos últimos meses.
"Havia dois terroristas suicidas. Nós também prendemos um que não conseguiu detonar completamente os explosivos e ficou somente ferido", disse uma autoridade policial local.
Em novembro do ano passado, um ataque similar a uma mesquita em Darra Adam Khel matou ao menos 40 pessoas.
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Um atentado suicida numa mesquita em Dera Ghazi Khan, na região oriental do Paquistão, matou ontem pelo menos 40 pessoas e deixou outras 65 feridas. Militantes talebans reivindicaram a responsabilidade pela ação.
O ataque realizado por dois homens-bomba não está vinculado aos protestos contra a queima do Corão que tomam conta do país vizinho, Afeganistão.
As explosões ocorreram perto do santuário Sarwar Sakhi, com devotos sufis reunidos para um festival anual de três dias.
O sufismo é uma forma de misticismo islâmico, hostil à ortodoxia muçulmana.
Militantes talebans, que seguem uma visão austera do ramo sunita do islã, condenam outras interpretações como heréticas e já lançaram vários ataques contra grupos xiitas, sufis e minorias cristãs.
Os atentados contra lugares de culto, considerados alvos fáceis por não dispor de grandes dispositivos de segurança, se transformaram em algo comum no país ao longo dos últimos meses.
"Havia dois terroristas suicidas. Nós também prendemos um que não conseguiu detonar completamente os explosivos e ficou somente ferido", disse uma autoridade policial local.
Em novembro do ano passado, um ataque similar a uma mesquita em Darra Adam Khel matou ao menos 40 pessoas.
Notícia da Folha de São Paulo, de 4 de abril de 2011.
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